Ainda se fala daquela cena do jornalista iraquiano a atirar sapatos a Bush, numa conferência de imprensa em Bagdade.
Não tenho dúvidas, vai marcar o mandato e ficar para a História!
Sempre que a vejo não consigo evitar um sorriso. No mínimo.
Apreciei também a boa forma física do presidente norte-americano e, acima de tudo sou obrigado a elogiar-lhe o fabuloso sentido de humor ( e, tenho para mim que só os seres inteligentes têm sentido de humor). Não é que, para além de desviar-se lindamente dos sapatorros do iraquiano ainda foi dizendo com aquela carinha de gozo que o número não lhe servia....Se a moda pega.... Ui!
Aqui pela nossa Região quantas vezes já não apeteceu atirar um sapato. Nos dois sentidos das salas de imprensa. Coisa singela que não ofende sobretudo quando podemos dizer como Bush;"o seu número não me serve !" eheheheheh
11 comentários:
Ao Bush, no seu périplo pelos territórios "conquistados", já não lhe basta conceder apenas credenciais aos jornalistas de confiança e revista-los à entrada dos bunkers, terão que obrigar os jornalistas a se descalçar. Isso resolve-se marcando as conferências de imprensa para mesquitas onde supostamente os fiéis deixam os sapatos à entrada!
Se a moda "pega", vamos ter alguns políticos regionais com traumatismo na cabeça. Como sabemos há políticos na madeira que não são tão ágeis como o Bush para fugir dos objectos arremessados.
A opinião do jornalista Ricardo Oliveira a propósito deste assunto foi infeliz! No entanto acredito que daqui a 20 anos, através do Canal História, ele terá conhecimento da matança que se operou nestes últimos 5 anos no Iraque! Como é evidente a responsabilidade material pela morte de meio milhão de iraquianos não será toda dos americanos no entanto foram estes que despoletaram a tragédia iraquiana! Felizmente que ainda existem jornalistas com ética humana e que não se escondem atrás do código deontológico da profissão!
Sempre que posso vejo o vosso programa. Devo dizer que de toda a televisão portuguesa, está em os 5 melhores que conheço e vejo assiduamente.
Em relação a um tema que trataram e muito bem sobre a Rtp Madeira em sinal aberto no continente, não posso estar mais de acordo. No entanto isto não é uma novidade. À cerca de 3 anos cirsculou na internet uma petição entre alunos universitários para que a Rtp Madeira passasse a constar, senão em sinal aberto, pelo menos em canais por cabo. É obvio que tal não aconteceu e pelo que percebi na discussão, a RTP continente tem muitas culpas no cartório, chamemos-lhe assim. A Rtp Madeira dentro dos canais generalistas é que melhor serve de facto a região e os madeirenses no que toca Às questões regionais. Junto com a petição,c heguei a contactar o provedor da RTP na tentativa de chamar À atenção para a qualidade da programação e produtos da Rtp Madeira no sentido de passarem mais documentários, programas culturais e porque não um breve telejornal em género de síntese, para que não só os madeirenses (e somos muitos) como também para os restantes portugueses compreendessem e se situassem num país que tem duas regiões autónomas e que nada sabem delas. É um facto e que por lá anda sabe bem disso.
Uma vez que de nada serviu, creio que poderá haver uma força por parte dos responsáveis pela Rtp Madeira no diálogo com o continenre para que o mais breve possível possamos contar c televisão regional a emitir para todo o território nacional.
Um dia que isso aconteça todos seremos beneficiados uma vez que irão haver lucros inerentes a isso.
Em jeito de despedida, uma sugestão. É certo que a política neste país dá que falar, mas poderiam abordar temos de índole cultural. Há coisas na administração das instituições culturais e educativas madeirenses que mais que intriga política, davam tema para novelas e certos "podres" que deveria vir a nu.
A todos um muito obrigado e continuação de um bom serviço público de televisão.
Sobre o comentário legítimo de ASMF....
O jornalista Ricardo Miguel Oliveira compreende a apetência de alguns cidadãos pelo anedotário. Mas reafirma que reprova o acto do jornalista iraquiano. Aproveitar-se do facto de ser profissional da comunicação para manifestar posições políticas, para além de violar todos os princípio éticos, é execrável e um mau exemplo para outras profissões.
Como já referi no Dossier, um jornalista atira perguntas, daquelas em que mesmo que o interlocutor se esquive, os públicos obtêm dados que permitem formular opiniões.
O acto do jornalista iraquiano foi uma manifestação de uma posição política!?!? Felizmente que o DN não é uma publicação sobre política internacional! O caro Ricardo Oliveira pensará certamente que o acto em causa tem a ver com Quioto, a não autorização de casamentos gay, legislação anti-aborto, etc! Só pode ser para não perceber a gravidade do que se passou no Iraque nestes últimos 5 anos!
Se em 1943, um jornalista bem informado sobre os campos de concentração, atirasse um par de granadas ao Hitler, certamente que não faltaria um Ricardo Oliveira para o censurar!
Realmente, o sapato atirado nada tem a ver com a condenação ou não da intervenção americana no Iraque.
Mesmo considerando um protesto/insulto pela "ocupação", foi um gesto que nunca poderia ter vindo de um jornalista em serviço. Não faltam manifestações no mundo árabe contra os EUA.
Infeliz foi o comentário de AMSF. Não duvido que os americanos têm responsabilidades, como os xiitas, os sunitas, os ingleses e todos os que contribuiram para a morte de iraquianos, afegãos e tantas vítimas de conflitos. Mas, pelas mesmas razões que os jornalistas não se podem aproveitar da situação privilegiada pelo seu profissionalismo, também cobrem guerras e não são considerados soldados, mesmo estando de um ou outro lado dos conflitos. Bem, às vezes há baixas!
Este senhor AMSF parece o Bush: confunde tudo!!!
Caro anónimo
As pessoas que têm razão antes do tempo nunca têm razão...sempre foi assim... luta pela abolição da monarquia (séc. 18/19), anti-esclavagistas (Séc. 18/19),a luta pelos direitos dos trabalhadores (séc. 19), a luta pelo direito ao voto feminino (primeira metade do século 20), movimentos independentistas das ex-colónias (décadas de 50/60/70), luta pelos direitos civis (década 50/60), ecologistas (décadas 60/70/80), etc, etc. As maiorias e os fazedores de opinião têm sempre razão, quer quando ridicularizam as minorias que lutam por uma "causa" concreta, quer quando cavalgam a onda dessa mesma "causa", entretanto aceite pela maioria, como se tivessem sido os pioneiros. Às vezes apetece perguntar-lhes, metafóricamente, onde é que estavam no dia 25 de Abril!
O actual grande democrata que é o AJJ, nas palavras do Jaime Gama, também era um convicto defensor da ditadura!
Não venho aqui para atirar sapatos a quem quer que seja, pois sempre fui um rapaz bem educado e de boas regras de conduta (LOL). Quero apenas apresentar os votos de um bom Natal e bom ano novo de 2009 a todos aqueles que participam e realizam o dossiê de imprensa.
Nota Solta - Se, de facto, precisarem de uns sapatos para atirar a alguém, passem por aqui que disponho de um arsenal deles.
Obrigado Miguel Angelo e obrigado a todos pelos votos de bom natal que agradeço e retribuo e por darem opinião.
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