Falou-se ontem do Dossier e lê-se hoje na Lusa: o presidente do Governo Regional disse estar em curso no Jornal da Madeira um processo de despedimento colectivo de 20 trabalhadores em várias secções da empresa com excepção da redacção, que visa garantir a sobrevivência do título. O processo de reestruturação deve-se, de acordo com uma auditoria à Empresa Jornal da Madeira, "ao actual desequilíbrio económico e financeiro" do Jornal da Madeira, cujo passivo ronda os seis milhões de euros.
O capital social do Jornal da Madeira é detido maioritariamente (99 por cento) pelo Governo Regional, estando o restante adstrito à diocese do Funchal.
A empresa tem um quadro constituído por 96 trabalhadores dos quais apenas um é a termo certo.
Para Alberto João Jardim, a reestruturação é necessária para garantir a sobrevivência do jornal, "mesmo que atitudes fascistas do Governo da República tentem impedir a liberdade de imprensa em Portugal".
A lei da não concentração da propriedade dos media, que deverá entrar em vigor ainda este semestre, impede que autarquias e governos regionais detenham o capital social de órgãos de comunicação social.
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