A situação no Grupo Controlinveste, que pretende despedir 122 trabalhadores, metade dos quais são jornalistas ao serviço do "Jornal de Notícias", "Diário de Notícias", "O Jogo" e "24 Horas", preocupa vários partidos políticos e vai estar em foco na Assembleia da República, na próxima quarta-feira, 28 de Janeiro.
Mais uma vez, uma preocupação à posteriori, como se a classe política estivesse isenta de culpas neste processo.
6 comentários:
Esta é boa! Culpar a classe política deste país quando ela tem dado tantos motivos para os jornalistas encherem tantas páginas de jornais! LOL!
passei por aqui para elogiar o vosso programa: é excelete. Aliás só vejo três coisas na RTPmadeira: o telejornal, o DOSSIER DE IMPRENSA e os intervalos porque são curtos.
A classe politica já não consegue resolver nada, só estraga.
Caro amigo,
os problemas da comunicação social têm vários responsáveis... Certamente que a classe política tem alguma responsabilidade pois tem produzido legislação pouco consentanea com as necessidades do sector e, porque, acima de tudo, tem contribuído para a politização do sector... Mas, amigo, será possível ignorar que os grandes responsáveis pela crise são os próprios intervenientes e actores dos meios de comunicação social?
Já agora, como prova desta conjunção de responsáveis pela crise nos media, que tal olhar para a actual Lei da Concentração e para os seu efeitos globais e específicos, por exemplo, na Madeira?
Um grande abraço e um muito obrigado pela perspicácia que tu e os restantes companheiros do Dossier nos oferecem semanalmente.
Assino: Marco Freitas, autor do *astrisco*
Obrigado pelos pontos de vista que enriquecem sempre qq blogue. Obrigado Marco pela achega que subscrevo. Alias apetece-me dizer que a classe politica, pelo que se está a ver em varios quadrantes, precisa de reforma geral.... e, aos cidadãos em geral pede-se atenção e acção!
Amigo amsf, (ou amiga? não sei pode ana margarida s.f. ou antonio manue sf) anda aonde? em que mundo? então a coisa é assim? Tão sinalagmático ou será tão agradecido à divinal classe política?
Ao Roquelino,
nós, público, é que temos de agradecer a existência da comunicação social. Não é tudo perfeito, não senhor!... Mas já imaginaram como seria se sobre os líderes sociais (isto engloba todas as áreas de actividade...) não existisse a pressão saudável da comunicação social. Quanto àquela pressão menos saudável da imprensa em geral - porque eivada de interesses unicamente particulares -não há muito que fazer, já que temos de ter consciência que mundos perfeitos só em sonhos... Mas isso não desvaloriza o papel interventivo dos jornalistas...
No caso específico da relação dos políticos com a comunicação social.. Muito há para dizer mas há um ponto essencial que deveria começar a ser corrigido - e não é uma situação exlcusiva da Região. Ou seja, o da prepotência para se achar donos do foco mediático... Como dizia no outro dia Ricardo Vieira, num programa da RDP, (se não me falha a memória) os grupos sociais irão, mais cedo do que se pensa, começar a ganhar peso e influência e a manifestar-se como tal, ignorando os políticos... Eu acrescento, fruto da falta de criatividade que este apresentam para gerir a res publica...
Abraço
Marco (www.astriscomunicar.blogs.sapo.pt)
Prateleiras vazias no Porto Santo
PORTO-SANTENSES ESTÃO REVOLTADOS COM A ESCASSEZ DE PRODUTOS NOS SUPERMERCADOS
Data: 29-01-2009 Comentários: 6
"Isto só é digno de uma ilha de terceiro mundo. Um claro exemplo que estamos esquecidos neste canto ao meio do Atlântico, ao sabor de interesses que não são os da população do Porto Santo". Esta é uma das frases que demonstra a indignação generalizada da população porto-santense, pela voz de Ricardo Silva, uma das muitas pessoas que não conseguiu nos últimos dias adquirir bens de necessidade nos supermercados da ilha. "Não há nada! As prateleiras estão vazias", referiu. De facto, o DIÁRIO pode constatar que nos últimos dias faltaram vários artigos nas prateleiras como frutas, legumes, iogurtes, entre outros, como a carne, em especial a de frango que num dos supermercados da ilha a sua venda teve de ser reaccionada, estiveram em falta e a foto é bem demonstrativa. Embora esta situação não seja uma novidade nos janeiros da ilha, o facto é que a paciência popular parece estar a esgotar-se, havendo mesmo quem garanta que existe um conluio, com um aval do governo regional, para que o problema persista. "Quem diz que a ausência do barco não interfere no ritmo da ilha, ou tem interesses empresarias por trás, ou então está politicamente amarrado", afirmou outro cliente que preferiu o anonimato, quando esbarrou com o cenário no supermercado Pingo Doce, ontem pela manhã. Indo mais longe, apresentou a solução: "Se dizem que a substituição do barco em Janeiro não é rentável, então porque não fazem a manutenção no Verão? Assim o barco que vier torna-se mais rentável e nós não sofremos como temos vindo a sofrer com a interrupção da linha em Janeiro", concluiu.
Para agravar ainda mais a situação, o navio da Transinsular que faz o transporte semanal de mercadorias, que deveria ter chegado na noite de terça para quarta, sofreu uma avaria na travessa e só chegou à ilha às 13 horas de ontem. Um factor que obrigou muitos porto-santenses a terem que voltar ao final da tarde ao supermercado para adquirirem alguns produtos frescos, como os acima descritos.
Júlio Rodrigues
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Comentários
Anónimo : Actualizado: 29-01-2009 14:53:12
LOBO OU ARMAS?!: Porque é que pelo menos durante a ausência do Lobo Marinho o barco do ARMAS não faz as viagens para o Porto Santo ou será que vamos estar nesta miséria até 2025 que me parece que é o fim da exclusividade de linha Funchal/Porto Santo/Funchal!!!!! Ou é mais importante estar a discutir se dentro do barco vem contentores com ou sem atrelados!!!Nós aqui estamos praticamente à FOME... Já agora não está na hora de rever o contrato da Porto Santo Line ?? Os porto santenses estão fartos de não serem muito bem servidos com este barco!!...Porque que o barco ARMAS não podeTAMBÉM vir a fazer viagens para o Porto Santo com outro horário de viagens! E o preço?! Já pensaram em fazer um inquérito sobre isso? Em " auscultar" a vontade do povo e já agora o empresário que dissesse mais ou menos quanto poderiamos vir a pagar de passagens! Ora aqui está um artigo deveras interessante para os jornalistas fazerem uma reportagem e para tambem ser falado no Dossier de Imprensa às Quintas-Feiras na RTP-MAdeira! Sazonalidade sim e sempre porque o Governo assim o quer porque com muito bons preços de viagens tudo isso era superado, de certeza muitos madeirenses viriam cá passar o fim de semana e não só!!!!!!
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