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É verdade que este é daqueles dias que não deveriam existir nunca. Mas, claro que ainda é preciso.
Para assinalar a efeméride transcrevo uma mensagem que recebi por telemóvel, o chamado sms: de uma pessoa que convidei para ser comentador-convidado da edição do programa dossier de imprensa, da semana passada.
"Não dá mesmo para estar no Dossier de Imprensa. Agradeço muito o convite. Até gosto do programa, mas há regras rígidas...e, fui vivamente desaconselhada... não há necessidade de me entalar. Desculpa. Continuem! fazem um bom trabalho. A nossa terra precisa. Abraço. "
.Infelizmente isto é verdade na minha terra, a Região Autónoma da Madeira, parte integrante de Portugal e da União Europeia.
E, também é verdade que NÃO foi o primeiro.....
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Nota: Claro que por nada deste mundo vou dizer de quem veio. A pessoa em causa até pode ser mesmo "entalada" !?
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6 comentários:
As regras rígidas só podem vir de quem é avesso à democracia e à liberdade de expressão. Mas também só podem vir de quem tem o poder de as ditar e de pôr em prática as consequências do seu desrespeito, por isso...
Quem não ousa colocar o seu jugo ao alcance da crítica, por si se julga como fraco.
Pois é, infelizmente é assim nesta terra, de certeza que esse convidado seria mais uma valia para o programa a emitir. Confesso que ultimamente estou admirado com à vontade em que abordam questões muito pertinentes e fazem passar a mensagem para este lado.
Louvo a Vª coragem e sou um espectador assíduo. Só não vê quem não quer e aprender ao mesmo tempo.
Parabéns pelo programa e continuem assim.
Se este programa é de jornalistas, lamenta-se que esta jornalista tema ficar entalada. Assim se confirma a fraqueza dos que se dizem fortes.
O comentador convidado nem sempre é jornalista....
Esta pessoa que temia ser entalada não é jornalista...
Depende de uma hierarquia polítca e tem tanto de destemida como você que comenta...mas não põe o nome!
Boa Roquelino. Estes anónimos são sempre os primeiros a criticar a falta de coragem...a coberto do anonimato.
É desta gente que a Madeira não precisa. Desta e daqueles que recusam dar a cara, não trocando o conforto do burrinho manso que come o seu e come o alheio.
O meu aplauso ao Paulo Gomes. Não poderia estar mais de acordo. E já agora deviam ler o texto do Bertold Brecht sobre aqueles que encolhem os ombros quando vêem a casa do vizinho a arder.
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