quarta-feira, 29 de abril de 2009

Leiam e divirtam-se

O relatório da auditoria à Presidência do Governo Regional merece leitura atenta. Cá vai o endereço
https://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2009/audit-srmtc-rel001-2009-fc.pdf

segunda-feira, 27 de abril de 2009

"mea culpa"

Há dias escrevi aqui que o Dr Mario Soares deveria ser poupado a comentários por tudo e por nada. Tinha a ver com aquela cassete que ele adoptou contra a recandidatura do actual presidente da comissão europeia. Dizia ele que Durão Barroso era um homem do passado....
Venho agora, por esta via, fazer um mea culpa pela generalização. Porque, claro, é inteligente ouvir gente sábia.
Soares é um dos entrevistados do serão de segunda feira no canal 1 da RTP, no programa Prós e Contras. Tem revelado opiniões e analises de elevado valor e qualidade. Aqui está a mostra do que é um observador atento e actual. Está sem dúvida muito melhor neste papel do que naquele que ele queria repetir o de Chefe de Estado....
Quando nasci já o visado fumava cachimbo e tenho de confessar: tomara a mim estar tão fresco.
Por isso, aqui fica, sem rebuços, o reconhecimento que me enganei.
Ah! e um desejo também. Que o exemplo deste veterano seja seguido por outros. Por exemplo por Alberto João Jardim que não sendo o único importante que por aí anda, tem efectivamente experiência e cultura para um papel congénere a nivel regional, nacional e europeu.

Nota: para visionar o programa "Pros e contras" consultar o site http://www.rtp.pt/

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sábado, 25 de abril de 2009

Onde a queixa já vai

O financiamento do Jornal da Madeira pelo Governo Regional e consequente infracção das regras básicas da concorrência e distorção do mercado de jornais na Região já ultrapassou as fronteiras
portuguesas.
A Associação Mundial de Jornais (WAN) já se pronunciou sobre a matéria e enviou uma carta ao Presidente da República, Cavaco Silva. Leia mais em http://ad.dnoticias.pt/abmc.aspx?b=214&z=0

Sim, nós podemos IV

Fonseca, Miguel Fonseca também escreve. Bravo. Eis o que colocou no blogue dele: "Os últimos programas do Dossiê de Imprensa mais parecem tempos de antena do que um programa de análise. Do PSD, pensarão. Não, contra o PSD. Ora, não se pretende que a RTP-M deixe de estar ao serviço do poder para passar a estar ao serviço da oposição. O que queremos é que esteja ao serviço do pluralismo. A forma como, num dos programas, foi desfeiteado, destratado, desacatado o jornalista Márcio, do Jornal da Madeira, é também lamentável. Será que ele não tem direito a expender a sua opinião como os outros? Ou será que já não se pode ser social-democrata nesta terra? Pretenso complexo de superioridade. Não luto para calar o PSD, luto para que nem o PSD nem ninguém nos impeça de falar. E atitudes de superioridade, seja política, moral, ética, intelectual, social ou outra, é limpinho: puxo o autoclismo e adeus mundo cruel.Os colegas de painel deveriam, num acto de grandeza que só lhes ficava bem, pedir desculpa ao jornalista em causa que não lhes cairia os parentes na lama.Saliente-se que a RTP tem vindo, paulatinamente, a melhor o seu nível de informação, de que, honni soit qui mal y pense, se salientam jornalistas como Luís Miguel França e Virgílio. Também, e não obstante, a moderação de Roque Lino do Dossíê tem sido assaz equilibrada".
Fonseca, Miguel Fonseca saiba que trocar o nome às pessoas não dá votos, nem óscares, apesar dos elogios a jornalistas residentes no concelho de Santa Cruz!!! Mas quanto a complexos, estamos entendidos: sim, nós podemos!

Sim, nós podemos III

Jardim, Alberto João Jardim insiste que não nos vê. Mas contradiz-se. Vejam o que ele escreveu a 4 de Abril no nosso 'JM' que ele tomou como seu: "Há uns «pobres diabos» que trabalham em comunicação social, os quais, ressabiados com a vida – no que os outros não são culpados – vão semanalmente para a comunicação «social» sob tutela do Estado socialista, na Região Autónoma, procurar me enxovalhar e atacar o «Jornal da Madeira». Não chegam a ser um «problema», na medida em que não têm categoria para tal, praticam a tontalhice da arrogância e falam do que não sabem. Nosso Senhor depare à Madeira, sempre, um «oposição» destas. Ainda por cima, ninguém tem pachorra para ver e ouvir aquilo. Há outros canais bem mais interessantes."
E ainda...."Arranjam uns programas maioritariamente participados por gente que «odeia» o Partido Social Democrata. Violam as regras da imparcialidade e da proporcionalidade, pois nas Democracias decentes, em programas do género, é dada equidade aos que estão no poder e aos que estão na oposição. Nalguns casos, nem sequer lá estão pessoas que se possam considerar «próximas» do Partido Social Democrata. Vão ao ponto de colocar «moderadores», para deitar poeira nos olhos do Povo Madeirense, os quais não «moderam» seja o que for, antes empenham-se em ainda «pôr mais lenha para a fogueira», integrando-se assim na asneira militante".
Jardim, Alberto João Jardim vá preparando a defesa. Comprovadamente, sim, nós podemos!!!

Sim, nós podemos II

Jardim, Alberto João Jardim não nos vê. 'Jamais' mas é como se visse. Vejam o que ele escreveu a 20 de Abril no seu 'JM' que nós pagamos: "Veja-se aquele espectáculo de ódio televisivo que uns desgraçados vomitam, a pretexto de serem empregados na comunicação social. Sem um mínimo de habilitações académicas para o efeito, arrogantes, atrevem-se a falar do que não sabem, agora até de Economia e de Finanças Públicas!Nem o Senhor Bispo – que «eles» pretenderam envolver quando da posse na Diocese – nem o Senhor Bispo foi poupado à raiva de semelhante gente!«Mentem como sacos rotos» e têm argumentos «dignos» de um Nobel da Economia. Nada se devia fazer em cada geração, para que as gerações seguintes, também beneficiadas, não tivessem de ajudar a pagar!...Bonito, se estes «comunas» estivessem no poder!..."
Jardim, Alberto João Jardim, vá preparando a defesa. Sim, nós podemos!

Quando o telefone toca

Se és do PSD e queres ter uma carreira de sucesso toma nota: chega cedo às reuniões da Comissão Política!

Sim, nós podemos I

Janes, Emanuel Janes, mostra serviço à nossa custa. Eis o que ele escreve, hoje, na seccção mais plural!!! do 'JM': "Os instigadores desta onda contra o pobre jornal indefeso, não se importam de atingir dezenas de famílias que precisam dele para viver. Neste combate, também estão empenhados os protagonistas dum programa televisivo escabroso que a RTP/M, paga com o dinheiro dos contribuintes, transmite todas as quintas-feiras à noite e que tem o nome de “Dossier de Imprensa”, mas o seu conteúdo tem pouco a ver com o nome. Aposto que se a RTP/M fosse controlada pelo Governo Regional, estava neste momento a ser atacada cobardemente como está a ser o Jornal da Madeira, provavelmente até pelos mesmos personagens. Parece-me sinceramente que se eles tivessem outra forma de poder atacar o Dr. Alberto João Jardim nunca se tinham metido com o Jornal da Madeira!.."
Janes, Emanuel Janes, vá preparando a defesa. Sim, nós podemos!

A verdade efémera

Sábado, 18 de Abril, Alberto João Jardim escreveu no esclarecimento do PSD: "A surpreendente recusa do Dr. Sérgio Marques de integrar a lista de candidaturas do PSD ao Parlamento Europeu, à última da hora quando está fechada..." .
Ontem, o mesmo Jardim dá o dito por não dito: "Quando as coisas não estão como eu quero não as dou como encerradas e quem me conhece que eu trabalho assim", esclareceu o líder madeirense, acrescentando que "o conselho nacional foi na terça-feira à noite e não estava nada encerrado".
Para quem tinha dúvidas, ficou tudo mais claro!

Folclore!

Consta que para além de bandeiras, o Funchal acordou bem cedo com mais folclore político. Pela mão de um partido surgiram G3 falsas, de madeira, camuflados, viaturas militares e cravos a colorir um arraial montado frente à Quinta Vigia. Nem de propósito. Aos políticos, o Presidente da República pediu hoje para que "saibam dar o exemplo", concentrando-se num debate sobre a "resolução dos grandes problemas que o país enfrenta", com propostas com "realismo e autenticidade".

Bandeiras!

Estão à vista de todos, nas vias rápidas, no centro do Funchal e até em Lisboa. Dizem ser bandeiras do movimento separatista FLAMA. Serão mesmo?
Quem é que no último ano na Região deu mostras de ter queda para a manufacturação de bandeiras?

Os recados de Cavaco

O Presidente da República, Cavaco Silva, aproveitou o 25 de Abril para apelar à participação activa dos cidadãos nas eleições deste ano, pedindo aos agentes políticos para apresentarem propostas com realismo, autenticidade e sem ilusões, num debate centrado nos grandes problemas do país.
"Aquilo que se promete deverá ter em conta a realidade que vivemos no presente e em que iremos viver no futuro. Dizer que essa realidade será fácil será faltar à verdade aos portugueses. Quem prometer aquilo que objectivamente não poderá cumprir estará a iludir os portugueses", afirmou.
Outro recado: advogou campanhas eleitorais "esclarecedoras" e "serenas", com "sobriedade nas despesas" e sem gastos em acções de propaganda demasiado dispendiosas, com os jornalistas a dever informar "objectiva e imparcialmente" sobre as propostas das forças políticas.
Aos políticos, o Presidente da República pediu para que "saibam dar o exemplo", concentrando-se num debate sobre a "resolução dos grandes problemas que o país enfrenta", com propostas com "realismo e autenticidade".
Para quem anda entretido com o folclore político, o Presidente alerta: o que deve marcar a agenda política é o emprego, a segurança, a justiça, a saúde, a educação, a protecção social e o combate à corrupção. Uma no cravo. Outra na ferradura: Cavaco Silva deixou também uma palavra aos críticos da classe política, defendendo que não se deve, sobretudo nesta fase, "alimentar um discurso de crítica sistemática à classe política, nem ceder aos populismos fáceis e contestação do sistema sem apresentação de alternativas consistentes". "Quem critica deve participar. É cómodo ficar de fora e culpabilizar os agentes políticos ou agentes económicos. Difícil é fazer um esforço de empenhamento activo na vida cívica", declarou.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Congressos JÁ !

É preciso um congresso extraordinário no PS para arrumar com aquela confusão e outro com a mesma premência no PSD para dar um "exílio dourado" ao actual Líder, o único importante, logo, mais do que merece uma "maçada" destas.... Por Caridade façam isso e já!
Porque quanto ao resto lá vai: O PPconseguiu este fim de semana mais uma condescendência do Zé Manel, um sacrificiozinho a bem da causa politica regional ..... e o
s outros partidos lá vão marchando. Mas é urgente que se faça qualquer coisa no centrão regional. Enquanto é tempo e a Republica não transforma o Represnetante em governador civil e acaba de uma vez por todos com essa tal "frescura" de autonomia.

domingo, 19 de abril de 2009

Uma ideia

Um grupo de profissionais de algumas das mais conceituadas publicações vai lançar, em Outubro, um 'site' em que os media podem ter os seus conteúdos para venda, mediante um único pagamento para o utilizador.
Para ler tudo em http://dn.sapo.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=1205774&seccao=Media

Pergunte-lhe

Qualquer pessoa pode enviar a partir de hoje perguntas a José Sócrates, dez das quais serão respondidas em directo no próximo dia 25 no "site" de apoio ao secretário-geral do PS.
Toca a desafiar o Primeiro-Ministro em www.socrates2009.pt. No dia 25, entre as 17:00 e as 18:00, Sócrates vai responder em directo e por vídeo apenas a dez perguntas.

Trabalhos a mais

Jardim começa a ter trabalhos a mais. Não lhe dão descanso.
Na Sexta-feira Santa tenta reagir à queixa do DIÁRIO contra as distorções do mercado. Afinal, a desprezível "caca" consegue fazer com que o Presidente em férias seja obrigado a escrever em feriado e dia santo para que, no dia seguinte, no seu JM, não responda a coisa nenhuma. A Constituição, a lei de imprensa e a lei da concorrência são claras: a Região pode ter um sistema de incentivos de apoio à imprensa desde que não discriminatório. E sobre isto, nada disse. E percebe-se bem porquê. Aliás, os pareceres que tem em sua posse dizem o mesmo.
Ontem, em mais um dia de folga, escreve duas páginas de esclarecimento onde revela como trocou Sérgio Marques, "de há algum tempo evidenciando uma certa distância", por Nuno Teixeira.
Vá lá que o Presidente vai ter agora pela frente uns dias de descanso. Ou talvez não. Consta que vai para uma reunião qualquer do Comité das Regiões. Uma trabalheira, como se sabe.

Mais uma lição do professor

André Escórcio deixou a liderança do grupo parlamentar do PS-M. Sem surpresa, 55 dias bastaram para comprovar que não há condições para trabalhar com dignidade num partido desgovernado, que em nome da mercearia eleitoral que contenta com os trocos do regime, tudo faz para dar cabo do mérito e da credibilidade de alguns dos seus membros mais destacados.
O professor deu mais uma lição aos políticos reféns dos lugares ou das expectativas em ocupá-los. Pena é que no seu PS-M há quem precise de ir à 'explicação' para percebê-la.

sábado, 18 de abril de 2009

O sinal de Sérgio Marques

É sómente um sinal de carácter.
É assim que interpreto a atitude assumida por Sérgio Marques de não aceitar ser tratado como um mero peão da política e sobretudo das maningancias e trejeitos do líder regional do PSD, o tal que se acha o unico importante no partido. Coitadinho dele se não fossem outros destacados dirigentes e militantes anónimos desde a fundação na Madeira do partido onde ele não riscou nada. Pena que Antonio Gil Inácio da Silva, por exemplo, não tivesse tido tempo para escrever um livro de memórias....
Se há coisas que não podem acusar Sergio Marques é de narcisismo.... coisa que afecta o líder e contagiou alguns. Agora, o que ele fez é de um homem digno. Com coluna vertebral na vertical e com dois palmos de cara e óbviamente que é um político com valor e que ainda tem muito para dar a esta terra. Estou feliz por ele e pela Madeira ! Força Sergio! Nâo vaciles, nem sequer quando deres conta que vai haver gente que te vai evitar. Estou certo que tens estatura para entender a miséria humana que nos rodeia e seguir em frente. No caminho certo!
É um sinal de carácter mas era bom que pudesse evoluir para um sinal político a atitude agora assumida. Aproxima-se o dia da mudança de liderança no PSD Madeira. ( Não foi garantido que este era o ultimo mandato de AJJ e que era preciso começar a desenhar uma sucessão tranquila?) Aqui está um delfim em quem aposto!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Dossier de Imprensa - 16 Abril 09

Aqui está o link para o programa :

http://tv1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=20061&idpod=24357&formato=wmv&pag=recentes&escolha=

E recordo que sempre que queira pode chegar a este programa atraves do site da RTP. Basta escrever o nome do programa.

BOM FIM DE SEMANA!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Gratuitos em queda. E esta?

Já nem dados. Na primeira vaga de 2009 do Bareme Imprensa os gratuitos vêem todos descer as suas audiências, tanto em relação ao trimestre anterior, como face a igual período do ano passado.
É óbvio que, quem por cá, na semana passada, triplicou a tiragem e, por consequência, os custos, não deve ter pensado neste fenómeno!

Que foi Jardim presidente fazer a Lisboa?

Alberto João Jardim garantiu terça-feira que ia a Lisboa na qualidade de Presidente do Governo Regional. Foi, encontrou-se com a líder do PSD e de resto nem mais uma palavra sobre as reuniões que manteve.
Para além de não acreditarmos que guarde sigilo por muito tempo, não devem os madeirenses saber o que anda o executivo que governa a Região a fazer? Não deve o GR prestar contas por estas excursões? Ou será que a viagem a Lisboa não foi proveitosa?
Como não tenho dormido por causa de saber a verdade, questiono: Jardim foi a alguma reunião no BPN, no BCP ou no Banif? Terá ido às compras ou será que foi chamado à Autoridade da Concorrência? Foi levar a Cavaco a lista de condecorações o para 10 de Junho? Será que foi mesmo?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Xutos metem-se com um engenheiro

É notícia de última hora, para desepero dos escribas do regime. A mais nova canção dos Xutos & Pontapés, denominada 'Sem eira, nem beira', afinal tem um destinatário madeirense. Prestem lá atenção ao refrão:
'Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
trinta que sou ladrão'...
Ora, quem é que, por cá, diz ter feito pontes, estradas, túneis e afins em trinta anos de poder???

O subsídio e a publicidade

Há quem escreva sem ter a noção que certas crises, por muito nefastas que sejam, nunca chegam a algumas empresas ditas de 'comunicação social'.
Aquelas que num mercado viciado vivem de vendas e do investimento publicitário sabem já que perderam 16% no início deste ano e que, segundo notícias mais recentes, devem perder 7% até final de 2009.
Aquelas que são auxiliadas pelo Estado ou pela Região gozam com o prato. Lamenta-se. Não têm que fazer contas até porque o valor do subsídio, do suprimento ou de outro tipo de apoio tem tendência a crescer. O pior é que mesmo assim despedem trabalhadores, dão prejuízos constantes e estão tecnicamente falidas. A isto chama-se o quê?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Reacções

Como calar a democracia na Madeira! A visão de Daniel Oliveira passa pelo http://arrastao.org/sem-categoria/de-como-calar-a-democracia/

A deslocalização

Para aligeirar, mudemos de tema.
No jornalismo, nem sempre usamos os termos correctos. Querem uma prova? Ainda hoje li que 'Helena Coelho é o novo rosto dos sutiãs Triumph'. Que raio de deslocalização.

domingo, 12 de abril de 2009

Desilusão

Lê-se no Público que o treinador do Manchester United, Alex Ferguson, está desapontado com as prestações mais recentes de Cristiano Ronaldo e teceu hoje algumas críticas ao comportamento do internacional português.

“Não posso aceitar que ele ofereça golos aos adversários apenas pelo jogador que é”, afirmou Alex Ferguson em referência ao passe falhado por Cristiano Ronaldo que deu o primeiro golo do FC Porto em Old Trafford, num jogo dos quartos-de-final da Liga dos Campeões. “Já falei com ele sobre isso e não posso aceitá-lo, venha de quem vier. Nas competições europeias, se dermos a bola ao adversário, demoramos a tê-la de volta”, frisou o técnico escocês citado pelo jornal inglês “Guardian”.
As exibições mais recentes do internacional português, aliadas aos rumores que dão conta da vontade do jogador madeirense de deixar o clube de Manchester levaram a esta crítica pública pouco habitual em Alex Ferguson.
Os comentários revelam quase tudo.

Apetites

Isto está a ficar abrasivo. Não é que se lê em alguns blogues afectos ao sistema que as notícias que o DIÁRIO publica são "absurdas", que algumas foram passadas ao matutino por X ou Y e que outras não deviam andar na praça pública. A ânsia de tudo controlar é tão grande. Não vos chega mandar editorialmente onde pagam para tal?

sábado, 11 de abril de 2009

Ao serviço

"AJJ responde hoje em artigo de opinião no JM à queixa apresentada pelo DN à autoridade para a concorrência". O título é de uma rádio pública, paga por todos nós, que deu a reacção mas não o fez na mesma proporção em relação àquilo que lhe deu origem. Brilhante serviço, a quem quer que tenha sido!!!

Ameaça versus elogio

A queixa entregue pelo DIÁRIO na Autoridade da Concorrência põe em evidência duas formas políticas de avaliação do matutino.

Destaca que desde há quatro anos que o Governo Regional acabou com todas as assinaturas que tinha deste jornal, num total de cerca de 400 anuais, que incluíam escolas, lares de 3ª idade, hospitais e departamentos governamentais, entre outros. Realça ainda que o Presidente do Governo, em cerimónias de inaugurações oficiais, bem como na qualidade de Presidente do PSD–M, em comícios políticos, tem apelado veementemente aos anunciantes e empresários para não fazerem publicidade no DIÁRIO.

Mais, lembra que o Presidente do Governo “tem sistematicamente denegrido em público os accionistas, director, jornalistas e colaboradores do DIÁRIO, chegando ao ponto de ameaçar com a expropriação deste jornal em virtude da sua linha editorial de independência, isenção e abertura a todas as correntes de opinião”.

Como contraponto, a EDN recorda que as características que distinguem o DIÁRIO foram expressamente reconhecidas pelo ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, pouco antes de terminar o seu segundo mandato, ao realçar publicamente o importante contributo deste jornal “para a promoção e defesa da democracia na Madeira em circunstâncias bem difíceis e, até, no País”.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Mais uma ilegalidade

Os desesperados que se cuidem porque o texto da queixa apresentada pelo DIÁRIO na Autoridade da Concorrência revela pormenores merecedores de investigação policial.

A EDN analisou as contas publicadas respeitantes ao ano de 2006 e constatou que a EJM tinha dívidas ao Estado de 614.708 euros a 31.12.2006, verba que era 417.356 euros no ano anterior. No ano 2006, os custos da EJM, Lda. com pessoal foram de 2.700.515 euros comparados com 2.679.788 no ano anterior. Na prática, não houve aumento de custos nesta rubrica. Logo, faltam argumentos para explicar a subida do endividamento ao Estado em 47% em 2006.

“Nenhuma outra razão parece existir que não seja a de EJM não se encontrar com a sua situação regularizada nos pagamentos devidos ao Estado e à Região, nos anos de 2005 e 2006, por impostos ou contribuições para a Segurança Social - o que sobre ser mais uma ilegalidade, é ainda outra ajuda discriminatória do Estado (neste caso, a Região) à EJM”, observa a EDN.

Neste contexto, a EDN chama a atenção para outra ilegalidade: apesar dos impedimentos decorrentes das dívidas ao fisco e à segurança social, houve contratação da publicidade entre a EJM e a Região, o que viola o disposto no DL 197/99, de 8 de Junho - art.ºs 33.º, 38.º e 39.º.

Mas há mais. Das contas publicadas no ano 2007, verifica-se que a EJM apresenta dívidas ao Estado de 133.383 euros com custos de pessoal de 2.728.680 euros. Para a EDN, não fica devidamente esclarecido em que termos se terá processado tão grande redução da dívida daquela empresa ao Estado (no caso à Região).

Uma queixa para ler...

http://ad.dnoticias.pt/abmc.aspx?b=204&z=0

Este é o endereço da Queixa apresentada quarta-feira em Lisboa pelo DIÁRIO de Notícias da Madeira na Autoridade da Concorrência. Tá lá tudo. Uma queixa com 47 pontos e 14 documentos anexos.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O desespero do GT

Leiam em http://www.jornaldamadeira.pt/not2008_12.php?Seccao=12&id=120839&sdata=2009-04-09
Este articulista não escreve de borla no gratuito mais caro do mundo. Mas se não perceberam a revolta, lembrem-se do que vai acontecer a 15 de Abril!!! O desespero atrofia-lhes a pena. Com o beneplácito da Igreja, detentora do título que alberga o serviçal. Nem de propósito. Faz hoje anos que o Judas traiu o Mestre!!!

A seguir

A empresa DIÁRIO de Notícias apresentou ontem queixa na Autoridade da Concorrência, em Lisboa. Tudo por causa da concorrência desleal que se verifica no sector da comunicação social escrita da REGIÃO. Uma posição assumida em comunicado assinado pela gerência da EDN, documento no qual a empresa solicita que seja reposta, com urgência que o caso requer, a legalidade no sector da comunicação social escrita da Região.

A queixa formalizada na entidade que zela pelo correcto funcionamento do mercado foi dada já a conhecer a diversas entidades nacionais e internacionais com responsabilidades na regulação do sector.

No último ponto do curto comunicado, a EDN reitera a responsabilização do Governo Regional pela situação criada, bem como pelos danos causados a esta empresa, ao DIÁRIO e ainda pelos despedimentos que venham a ser concretizados.

Este é um assunto que terá desenvolvimento já amanhã.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Fora de Prazo

Durão Barroso está fora de prazo!?
"Não serve para Presidente da Comissão Europeia porque é um rosto do passado". Foram estas as palavras de Mario Soares quando interrogado por uma televisão sobre a recandidatura....
Por favor alguém que acuda o senhor Doutor Mario Soares... e, colegas jornalistas,deixem-no em paz.
Porque cargas de água ele tem de dar palpites e sentenças sobre tudo.... ele e outros que tal que já têm a sua dose e agora estão noutra!

Cobranças

Outra para ponderar. Rupert Murdoch considera que que os jornais devem começar a cobrar pelo conteúdo online para garantir a sua sobrevivência. “Ninguém está a ganhar dinheiro com o conteúdo gratuito na internet, excepto os motores de busca. As pessoas estão habituadas a ler tudo de forma gratuita na internet e isso vai ter de mudar”, afirmou o responsável da News Corporation, durante o seu discurso no The Cable Show, um encontro da indústria do cabo que decorre anualmente nos Estados Unidos. Murdoch terá razão?

domingo, 5 de abril de 2009

O amor é lindo

Fernanda Câncio é jornalista, mas também namorada de José Sócrates. A ordem dos factores não é arbitrária. Por isso merece reflexão que tenha defendido "que não tem havido investigação jornalística no caso Freeport" e questionado "as notícias que referem as pressões do presidente do Eurojust, Lopes da Mota, a pedido do primeiro-ministro e do ministro da Justiça". "Gostava de saber como é que um magistrado pressiona os colegas", questionou a jornalista no programa da TVI 24 ‘A Torto e a Direito’, conduzido por Constança Cunha e Sá.
Fernanda Câncio critica ainda o "julgamento na praça pública de notícias plantadas por pessoas com interesses". Merece ser criticada por falar desta forma?

sábado, 4 de abril de 2009

Por muito que vos custe

O último dossier, o tal que azedou...
http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=20061&idpod=23895&formato=wmv&pag=recentes&escolha=

A incoerência

'Tristeza'. É este o post de Luís Filipe Malheiro no seu 'Ultraperiferias'lamentando que os assuntos do jornalismo se discutam na praça pública. Uma observação ao que acontece no 'Dossier' e que é de uma incoerência atroz, já que, no seu blogue, o que não faltam são referências ao estado da "classe", dos jornais e de toda a comunicação social.
Como no seu blogue não há hipótese de diálogo, já que não permite comentários, neste espaço e no programa da RTP-M tudo faremos por ser autênticos, a dizer o que nos vai na almas, por muito que custe aos que têm por hábito estigmatizar todos quantos não fazem o frete e o discurso da conveniência, por muito que as nossas opiniões sejam classificadas como "discussões sistemáticas", "acusações absurdas e patéticas, quando se esperava serenidade e seriedade das pessoas, quando se trazem números para a praça pública previamente seleccionados mas se escondem as verdades, nada mais tenho a dizer".
Os jornalistas sérios só têm acordo com a verdade. E por isso percebo a mágoa do Luís Filipe Malheiro, colaborador remunerado do JM, distinto articulista que faz questão de recordar "os tempos em que a Igreja madeirense organizava peditórios nas missas dominicais para obter receitas para o JM", mas que omite o abandono dessa prática graças à intervenção de um governo regional que desvirtua as mais elementares regras da concorrência, injectando 11 mil euros diários para poder controlar editorialmente um jornal, que para além de praticar 'dumping' na tentativa de dar cabo do mercado e dos concorrentes, ainda consegue despedir trabalhadores. É motivor para ir à missa e dar esmola como desagravo para tamanha prática desleal!!!