sábado, 27 de fevereiro de 2010

Já On Line o Dossier de 25.01.10

ligação directa à edição de quinta feira, dia 25 de Fevereiro de 2010.

http://www.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=20061&idpod=36071&formato=wmv&pag=recentes&escolha=

Comentadora convidada: Tania Spínola - jornalista da RTP Madeira.

Tema central : A Tragédia da Madeira; a cobertura, a solidariedade, a reconstrução, etc...
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2 comentários:

Juvenal Antunes disse...

Programa estranho.
Muita confusão e pouca preparação nos comentários.
Esconder mortos? Que ideia...
Já pensaram que o estado de calamidade pode anular as apólices de seguro de tanta gente?
Em 1803 houve 600 mortos. Sem pressão da construção civil e sem ribeiras estranguladas...
A ideia que se pode evitar todos os mortos? Absurdo.
A Madeira tem a orografia que tem devido aos aliviões que, em milhões de anos a "desenharam".
Vão continuar a existir e temos que viver com eles.
As mortes acontecem em zonas onde há centenas de anos moram e moraram pessoas.
Será que deveriam ser tomadas medidas para aí deixarem de morar pessoas? Talvez sim.
Mas com o BE e a CDU semanalmente a vaguear por lá a "motivar" à fixação, exigindo veredas e esgotos para aqueles moradores, é difícil.
Aqui deveria haver uma "mea culpa" e, rapidamente passar a outra fase: a retirada das pessoas das zonas altas à medida que as gerações se sucedem. Para termos cada vez menos gente naquelas encostas.
Cá por baixo, sim: "abrir" as ribeiras que NUNCA deveriam ser cobertas nem atravessadas por placas de betão, mas sim por grelhas tipo Ponte 25 Abril, razoalmente amovíveis para evitar entupimentos e transbordos.
E perceber que será (outra vez no futuro) inevitável que as águas possam estravasar essas ribeiras e se acumularem em zonas que deverão (disso) estar prevenidas.
Também deve ser estudado o "fenómeno" ocorrido na 31 Janeiro onde tudo o que estava por baixo da camada asfáltica tinha desaparecido... Será que, mais acima e mais abaixo não poderá estar tudo "descalçado" de finos e pronto a desabar com mais alguma água?
Depois, "subir" as ribeiras e procurar perceber o que aconteceu e de onde veio o material arrastado (diferente na zona rural - pedras - da zona citadina - areia). Aterros mal suportados?
Finalmente, criar um sistema qualquer de aviso de aviso aluvionar (como há para os tsunamis). Medidores de precipitação a situar nas bacias hidrográficas que "apite" quando a precipitação atinge determinados valores instantâneos ou em curtos espaços temporais. Permitindo alguma antecipação e avisos aluvionares amarelos, laranjas e vermelhos (emitidos pela protecção civil e rádios).
Para além do incremento na florestação - Raimundo Quintal à frente disso - e no estudo de uma qualquer infraestrutura de betão a "inventar" para "travagem" alivionar a situar no início dos muros laterais das ribeiras canalizadas. Algo (uma parede maciça de betão) que trave o material mais "grosso" que por aí a baixo venha e que recanalize a água (liberta do tal material) a jusante, novamente para a ribeira.
Nas ribeiras "bravas" rurais, perscindir da construção ribeirinha (onde ela ainda não existe) e garantir zona de vazão suficiente para as situações de excepção que acontecerão (cada vez mais?).
Uma última consideração:
ainda bem que a Ribeira dos Socorridos não "cresceu" para a nossa central eléctrica (haverá que a proteger mais pois se aí tivessemos tido problemas a estória era outra). E, ainda bem que a calamidade (não decretada) não aconteceu 24 horas antes...
Só de pensar na Rua da Pena em dia escolar e nas familias à procura das suas crianças (deixadas pouco antes nas escolas que, felizmente, em toda a RAM, não foram atingidas e dão alguma segurança para o futuro) arrepia qualquer um.

Anónimo disse...

Não concordo com o Juvenal.
E a avaliar pelo tipo de exposição que faz imagino o que não seria se ele fosse lá comentar.