domingo, 22 de março de 2009

Nada a esconder

É público e notório.A Empresa do Diário de Notícias está confrontada com a necessidade premente, para poder subsistir, de proceder à redução do número dos seus trabalhadores.
Propôs para já a todos os trabalhadores sem excepção uma negociação para a cessação do contrato de trabalho.
A situação é grave, como o é a forma leviana e despudorada como o principal culpado e seus cúmplices argumentam quando confrontados com os efeitos nefastos da concorrência desleal. Este é um assunto esclarecido pela EDN em http://www.dnoticias.pt/Default.aspx?id=040102

1 comentário:

www disse...

Lamento a situação do Diário de Notícias da Madeira, uma referência incontornável do jornalismo madeirense e nacional, pela longevidade respeitável que acarreta.
No entanto a simpatia que nutro pelo Ricardo Oliveira, não me coíbe de igualmente dizer, que a administração deste matutino andou nos últimos anos de "mãos dadas" com o poder instituído nesta terra. Ao comum dos mortais, faz alguma confusão a dialéctica entre os impropérios de Jardim ao Diário dos Blandys e os negócios e inaugurações que existem entre o grupo económico e a máquina de poder regional. A par desta situação, é reconhecido geralmente por todos, que é difícil sermos jornalistas isentos na Madeira. Os trinta e um anos de poder tentacular jardinista não moldaram o grosso da população para um raciocínio crítico ou formulação de opinião própria. Pelo contrário, formatou as consciências por mínimo denominador comum do diapasão sugerido da doutrina alimentada pelo poder de Jardim, e da sua maioria. Não faltaram ferramentas para isso. O bispo Santana foi uma espécie de João Baptista na preparação do meio comunicacional de Jardim, balizando a domesticação da comunidade mentalmente ruralizada do arquipélago, entre o poder divino e secular. Esse trunfo chamado Jornal da Madeira, era naturalmente um projecto económico condenado ao fracasso. O JM é uma caixa de ressonância do poder político instituído na Madeira, há mais de trinta anos.Espero que na Assembleia da República, a maioria de São Bento insista no último diploma vetado pelo Sr. Silva.