segunda-feira, 23 de março de 2009

Medroso

"Que gente desprezível!". Este é o título do post-scriptum 2 de Jardim no seu JM, revelador de uma coragem típica de um medroso, pois foge do sujeito como o diabo da cruz. Pudera, já sabe que vai acabar tudo na Justiça. Eis a prosa incitadora:
"Não há que estranhar a indignação popular contra quem anda a fomentar ódios, a pretender a destruição da Economia e dos Empregos, refugiado politicamente atrás de um imerecido estatuto profissional.
Não há que estranhar que as Empresas, bem como as Pessoas das mais diversas Profissões, desprezem a porcaria que todos os dias, covardemente, pretende manchar o bom nome de cada um e o saudável da comunidade madeirense, servindo um projecto politicamente totalitário e de miséria económica.
Covardemente, porque refugiados em leis iníquas de um País sem rumo, onde até a coragem física desapareceu, para dar lugar à bufice, à denúncia, ao pidesco.
Que gente desprezível!"
Para quem não sabe e não viu o cartoon publicado no JM que ridiculariza os jornalistas do DIÁRIO que foram apedrejados na Ribeira do Faial, esta prosa tem a ver com o assunto.

3 comentários:

www disse...

O povo madeirense elege há 30 anos um homem que embebedou-se na política, e pelo poder que a mesma lhe concede. Não questiono o mérito dessas sucessivas reeleições, mas suscita-me a qualidade degenerativa de uma democracia doente e cada vez mais usurpada. Usurpada porque o líder do PSD-M arroga-se do seu poder, para cilindrar tudo e todos que pensam de modo diferente. É desrespeitador das oposições e da liberdade de expressão.
O Dr. Jardim é como aquelas frutas ultra-maturadas fora de prazo, que mesmo após cair de podre e sem glória, deixará um rasto putrefacto de má memória. Permanecerá inscrito como um erro da jovem autonomia periférica na história contemporânea da democracia portuguesa.

Anónimo disse...

a democracia não erra. o povo vota. está certo.
ponto final.

www disse...

A democracia tal como as demais criações humanas, podem ser erráticas. O povo vota (cada vez menos), por mais instrumentalizado ou esclarecido que seja. Quem nunca provou a diferença, permanece salivando pelo único biscoito que conhece.