sábado, 11 de julho de 2009

O exterminador volta a atacar

Aí está mais uma ofensiva - há quem ache normal! - contra o pluralismo na Madeira e mais uma manobra para calar o DI. Consta que a Comissão Nacional de Eleições e a Entidade Reguladora da Comunicação Social receberam ontem uma queixa do governo regional. Segundo informação da presidência, a queixa, de que foi dado conhecimento também ao representante da República, visa a RTP e concretamente "o conteúdo político-partidário de programas de opinião" que são alegadamente "contra os órgãos da Região Autónoma que são de responsabilidade social-democrata".
O GR reclama de ausência do contraditório, lembra que estamos em período pré-eleitoral e recorda que houve programas que foram suspensos antes das eleições para o Parlamento Europeu "mas que foram agora retomados, intencionalmente".
Contraditório é o nosso exercício!!! E quanto ao resto, convinha tino. E um olhar para além do umbigo. O Marcelo Rebelo de Sousa parou de dar opiniões? O António Vitorino calou-se? A 'Quadratura do Círculo' acabou? O espaço de Jardim na TVI 24 deixou de ser emitido? O 'Governo Sombra' da TSF foi demitido? O 'Eixo do mal' foi extinto?

10 comentários:

Roquelino Ornelas disse...

Vamos propôr ciclos de concertos de música clássica durante este período....

www disse...

À excepção da representatividade de algum editor/director do mensário "Garajau", creio que o "figurino" do programa contempla o espectro dos media madeirenses...Até o governo está lá representado, ou pelo menos, parece.
Viva o pluralismo e o v/ programa.

Anónimo disse...

Num Mundo verdadeiramente abalado pela crise não só Economica mas também Social, numa Europa de 27, onde no passado gerações inteiras sofreram pelas Guerras, pela pobreza e consequentemente passaram por verdadeiras Misérias, num País como o nosso Portugal, que viveu durante 45 anos a ditadura de Salazar, se somarmos mais 31 anos de 'Presidencia' de AJJ, são 76 anos (salvo erro) de um Regime de Medo e Terrorismo Político que os Madeirenses vivem. A concluir: Senhor Presidente, faça o favor de se calar pra'í

Roquelino Ornelas disse...

Mais uma vez vou ter de dizer que aquilo não tem a ver com esse esquema representativo de orgãos de comunicação social.
Os comentadores forma convidados pelo que representam de per si. Ou seja isoladamente. Se fosse para irem em representação estava a faltar mais gente....
E, quanto a essa do Garajau ser um orgão de comunicação social eu vou ali e já venho....

www disse...

O mensário Garajau pode não encorpar tecnicamente em sentido estrito a designação formal de orgão de comunicação social, mas emerge os assuntos que os demais dependentes/independentes não trazem. E mais. Os leitores do mensário pagam voluntariamente a "folha de couve", ao contrário de outras publicações oriundas do orçamento regional com milhões de passivo.

Roquelino Ornelas disse...

Não "encorpa". Claro que não encorpa!
E, amigo WWW, diga-me sff; o dito mensário é independente ou dependente. :)
Apetece-me usar os seus w´s e formular parte da questão fundamental: Who? When? Where?

www disse...

Amigo Roquelino, não quero particularizar neste v/ espaço uma defesa acérrima de qualquer orgão ou diabolização de outro. Penso que essa sua pergunta é uma questão retórica e atento e inteligente, como considero o amigo ser, reparará que nem sempre a formalidade editorial encontra a sua observância prática,pois não?
Só desejo que a RTP-M continue com este tímido projecto de formulação de opinião e que finalmente se emancipe da mordaça.

Paulo Gomes disse...

Roquelino, pode ir ali e voltar, mas o Garajau é publicado e posto nas bancas como outra revista qualquer, cor-de-rosa ou não. Tem artigos e ilustrações, tem director e pessoal que lá trabalha, escrevendo e paginando os artigos. Pela mesma ordem de ideias, o Jornal da Madeira também o faria ir ali e voltar? Basta ler o Boca Pequena! Uns de um lado, outros de outro, ou não é assim?

Anónimo disse...

Uma dúvida: o 'Garajau' cumpre a lei de imprensa?

Paulo Gomes disse...

O que é a lei da imprensa? Isso come-se, cumpre-se ou existe por alguma razão em especial?