sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Multimédia

Um especialista espanhol em jornalismo, Ramón Salaverría veio a Portugal abrir algumas mentes, resistentes ao multimédia.
O professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra, Espanha, e subdirector do departamento de projectos jornalísticos deixou claro que o jornalista terá de ser abrangente. "No futuro, todos terão que ser repórteres audiovisuais, editores audiovisuais e editores de locução e áudio", disse.
Ramón Salaverría considerou ainda que, futuramente, "o importante deixará de ser o órgão de comunicação em si mas a marca" e passará o "conteúdo a valer mais do que o suporte". Para que seja atingido o modelo "multimédia" nos órgãos de comunicação social, disse, "será necessário passar de um modelo de subordinação editorial para um modelo de coordenação". "Passar da improvisação para a planificação", assim como "passar da redundância editorial actual para a complementaridade" são também fundamentais.
O especialista sustentou ainda que, para que tudo isto seja alcançado, as escolas de jornalismo têm de assumir um desafio: "deixar de ensinar destrezas profissionais de acordo com a lógica tradicional dos diferentes órgãos de comunicação social". "O jornalista tem como missão informar e não apenas escrever e isso deve ser entendido nas escolas", para que o profissional possa estar apto a cumprir o seu trabalho independentemente do suporte para o qual vai trabalhar. (citações retiradas da LUSA)
Posto isto, depois não digam que não sabem, ou que vão ver!!!

1 comentário:

Anónimo disse...

Quando é que o 4º "mosqueteiro" se estreia a escrever aqui?