Há quem escreva sem ter a noção que certas crises, por muito nefastas que sejam, nunca chegam a algumas empresas ditas de 'comunicação social'.
Aquelas que num mercado viciado vivem de vendas e do investimento publicitário sabem já que perderam 16% no início deste ano e que, segundo notícias mais recentes, devem perder 7% até final de 2009.
Aquelas que são auxiliadas pelo Estado ou pela Região gozam com o prato. Lamenta-se. Não têm que fazer contas até porque o valor do subsídio, do suprimento ou de outro tipo de apoio tem tendência a crescer. O pior é que mesmo assim despedem trabalhadores, dão prejuízos constantes e estão tecnicamente falidas. A isto chama-se o quê?
1 comentário:
Notícias de ontem fizeram pensar…
Avelino, Sousa e Carlos Pereira para “pegar” no JM.
Vamos fazer a ligação: um apresenta uma proposta alternativa (a igual ao do Nacional) para o Estádio dos Barreiros (são 28 mil metros quadrados de construção).
Outro é presidente da Assembleia Geral do Marítimo.
O outro, presidente da Direcção.
O custo actual de construção, já com margem para o empreiteiro, situa-se pouco acima dos 600 euros/m2.
Ora, 28 mil metros quadrados por 31,5 milhões, são 1.125 euros/m2.
Se esses 28 mil metros podem ser construídos por 17,9 milhões (a 640 euros/m2), sobrarão 13,6 milhões, se for aquela a decisão de adjudicação.
Haverá tentação em adjudicar o Estádio igual ao do Nacional ao Avelino, garantindo aquela diferença para viabilizar (por alguns anos) o JM?
Vamos acreditar que não. O prejuízo para o Marítimo e para a cidade, seria imenso. Para além do imbróglio jurídico que essa opção iria criar.
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