sábado, 11 de abril de 2009

Ameaça versus elogio

A queixa entregue pelo DIÁRIO na Autoridade da Concorrência põe em evidência duas formas políticas de avaliação do matutino.

Destaca que desde há quatro anos que o Governo Regional acabou com todas as assinaturas que tinha deste jornal, num total de cerca de 400 anuais, que incluíam escolas, lares de 3ª idade, hospitais e departamentos governamentais, entre outros. Realça ainda que o Presidente do Governo, em cerimónias de inaugurações oficiais, bem como na qualidade de Presidente do PSD–M, em comícios políticos, tem apelado veementemente aos anunciantes e empresários para não fazerem publicidade no DIÁRIO.

Mais, lembra que o Presidente do Governo “tem sistematicamente denegrido em público os accionistas, director, jornalistas e colaboradores do DIÁRIO, chegando ao ponto de ameaçar com a expropriação deste jornal em virtude da sua linha editorial de independência, isenção e abertura a todas as correntes de opinião”.

Como contraponto, a EDN recorda que as características que distinguem o DIÁRIO foram expressamente reconhecidas pelo ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, pouco antes de terminar o seu segundo mandato, ao realçar publicamente o importante contributo deste jornal “para a promoção e defesa da democracia na Madeira em circunstâncias bem difíceis e, até, no País”.

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