'Tristeza'. É este o post de Luís Filipe Malheiro no seu 'Ultraperiferias'lamentando que os assuntos do jornalismo se discutam na praça pública. Uma observação ao que acontece no 'Dossier' e que é de uma incoerência atroz, já que, no seu blogue, o que não faltam são referências ao estado da "classe", dos jornais e de toda a comunicação social.
Como no seu blogue não há hipótese de diálogo, já que não permite comentários, neste espaço e no programa da RTP-M tudo faremos por ser autênticos, a dizer o que nos vai na almas, por muito que custe aos que têm por hábito estigmatizar todos quantos não fazem o frete e o discurso da conveniência, por muito que as nossas opiniões sejam classificadas como "discussões sistemáticas", "acusações absurdas e patéticas, quando se esperava serenidade e seriedade das pessoas, quando se trazem números para a praça pública previamente seleccionados mas se escondem as verdades, nada mais tenho a dizer".
Os jornalistas sérios só têm acordo com a verdade. E por isso percebo a mágoa do Luís Filipe Malheiro, colaborador remunerado do JM, distinto articulista que faz questão de recordar "os tempos em que a Igreja madeirense organizava peditórios nas missas dominicais para obter receitas para o JM", mas que omite o abandono dessa prática graças à intervenção de um governo regional que desvirtua as mais elementares regras da concorrência, injectando 11 mil euros diários para poder controlar editorialmente um jornal, que para além de praticar 'dumping' na tentativa de dar cabo do mercado e dos concorrentes, ainda consegue despedir trabalhadores. É motivor para ir à missa e dar esmola como desagravo para tamanha prática desleal!!!
3 comentários:
Caro Ricardo. Convinha perguntar ao Malheiro quanto é que ele está disposto a dar no peditório para salvar os postos de trabalho no diário dos Blandy? E já agora quanto é que ele leva por mês para casa por escerever no Jornal da diocese?
Esse Malheiro não gosta que se debata na praça pública os assuntos relativos à Madeira pelo que se tornou especialista nos Açores, Continente e esporadicamente Canárias!
Mais uma vergonha do jardinismo, que,com jeito, até daria guião para telenovela da TVI.
A história do assessor lingurado do regime castrador, que se acha jornalista, por usar informação a que tem acesso no gabinete, onde passa os dias a 'postar' postas de atum (è para isto que vai o dinheiro dos contribuintes?!) e ainda se acha no direito de criticar a classe à qual, felizmente, não pertence. Até quando esta vergonha?
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