Fernanda Câncio é jornalista, mas também namorada de José Sócrates. A ordem dos factores não é arbitrária. Por isso merece reflexão que tenha defendido "que não tem havido investigação jornalística no caso Freeport" e questionado "as notícias que referem as pressões do presidente do Eurojust, Lopes da Mota, a pedido do primeiro-ministro e do ministro da Justiça". "Gostava de saber como é que um magistrado pressiona os colegas", questionou a jornalista no programa da TVI 24 ‘A Torto e a Direito’, conduzido por Constança Cunha e Sá.
Fernanda Câncio critica ainda o "julgamento na praça pública de notícias plantadas por pessoas com interesses". Merece ser criticada por falar desta forma?
3 comentários:
Caro Ricardo Oliveira,
Subscrevo tudo o que menciona no seu post, até porque vi a entrevista.
Somente para "acrescentar" algo mais ao título do post: o amor não só é lindo, como é cego! Livra...
Uma "prova de amor" que muito envergonha o jornalismo.
Chegou a ser constrangedor, até porque a avaliar pelo comportamento de José Sócrates, se fosse ao contrário, certamente não hesitaria em dizer que não conhece a jornalista, que se terá cruzado uma ou duas vezes com ela (Tendo em conta o que se passou com o tio e o primo).
Foi feio, vergonhoso e embaraçoso para ambos. Era o mesmo que ter a Sandra Felgueiras, jornalista da RTP, a defender a mãe, Fátima Felgueiras, sobre o saco azul. Nunca o fez, sempre se manteve longe do caso, dando uma grande prova de ética e deontologia jornalística, que desta vez -por muito que me custe - faltou a Fernanda Câncio, que recorde-se esteve no TVI 24, enquanto jornalista.
vergonhoso.
se fosse no psd, já tinha caído o carmo e a trindade.
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