Fonseca, Miguel Fonseca também escreve. Bravo. Eis o que colocou no blogue dele: "Os últimos programas do Dossiê de Imprensa mais parecem tempos de antena do que um programa de análise. Do PSD, pensarão. Não, contra o PSD. Ora, não se pretende que a RTP-M deixe de estar ao serviço do poder para passar a estar ao serviço da oposição. O que queremos é que esteja ao serviço do pluralismo. A forma como, num dos programas, foi desfeiteado, destratado, desacatado o jornalista Márcio, do Jornal da Madeira, é também lamentável. Será que ele não tem direito a expender a sua opinião como os outros? Ou será que já não se pode ser social-democrata nesta terra? Pretenso complexo de superioridade. Não luto para calar o PSD, luto para que nem o PSD nem ninguém nos impeça de falar. E atitudes de superioridade, seja política, moral, ética, intelectual, social ou outra, é limpinho: puxo o autoclismo e adeus mundo cruel.Os colegas de painel deveriam, num acto de grandeza que só lhes ficava bem, pedir desculpa ao jornalista em causa que não lhes cairia os parentes na lama.Saliente-se que a RTP tem vindo, paulatinamente, a melhor o seu nível de informação, de que, honni soit qui mal y pense, se salientam jornalistas como Luís Miguel França e Virgílio. Também, e não obstante, a moderação de Roque Lino do Dossíê tem sido assaz equilibrada".
Fonseca, Miguel Fonseca saiba que trocar o nome às pessoas não dá votos, nem óscares, apesar dos elogios a jornalistas residentes no concelho de Santa Cruz!!! Mas quanto a complexos, estamos entendidos: sim, nós podemos!
2 comentários:
Bem observado. E já agora porque anda o Prof. Fonseca com tanto tempo para a politica e para o observatório jornalistico? não tem mais nada para fazer?
É engraçado como o sr. Miguel Fonseca nunca falou contra o Jornal da Madeira, já que lá calam a oposição e vertem ódios, insultos e inverdades dos escribas do regime.
O Marsílio, não Márcio, tem sido livre de manifestar a sua opinião, claro que os colegas de programa podem contradizê-lo. Às vezes, o jornalista do JM poderia ser mais sincero, mas compreende-se que o seu emprego está em risco. Isto sim, é deplorável!
Paulo Gomes
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